A nítida evolução política de Marco Feliciano

Eu não preciso concordar com os dogmas de Marco Feliciano para aplaudir a entrevista no fim deste post. Com respostas claras, diretas e assertivas, ele conseguiu mostrar o quão torpes tem sido os militantes da extrema-esquerda atuando contra ele.
A melhor parte vem ao final, quando ele cita a amoralidade patológica dos petistas, e termina concluindo citando Voltaire.
Pois é, quando John Gray disse que os atuais crentes atualmente são mais livres-pensadores que os religiosos políticos, ele não estava exagerando. Segundo Gray, os religiosos tradicionais tem sido tão atacados nos últimos séculos que adquiriram a capacidade de auto-crítica. Mas os religiosos políticos, por outro lado, como tem sido pouco criticados (o que tem mudado ultimamente, ufa) nos últimos séculos, perderam
a capacidade de auto-crítica. Vivem na espiral do delírio.
O resultado é que um dos maiores líderes religiosos do brasil é um defensor da liberdade de expressão, enquanto seus maiores opositores são censores natos.
O que importa é que cada vez mais pessoas da direita e centro, religiosos ou ateus, consigam expressar isso de forma clara para o público. Nesse sentido, Feliciano realmente se saiu muito bem nesse vídeo, onde demonstra uma nítida evolução.
Antes ele era apenas um pastor. Depois, tornou-se deputado. Agora, finalmente é um deputado (e pastor) com consciência política.


Por Luciano Ayan

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